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Série Geógrafos: Maurício de Almeida Abreu

Biografia

Maurício de Almeida Abreu, geógrafo formado na UFRJ em 1970, foi docente na instituição e coordenou o Núcleo de Pesquisas de Geografia Histórica. Possui mestrado e doutorado em Geografia pela Ohio State University e pós-doutorado na Universidade de Tübingen (Alemanha) e no Institut de Recherche des Sociétés Contemporaines (Paris). Sua última obra, "Geografia Histórica do Rio de Janeiro - séculos XVI e XVII (2010) recebeu o prêmio Milton Santos pela ANPUR e foi eleito o Melhor Livro do Ano em Ciências Sociais e História pela ABL em 2011. A Câmera Municipal do RJ concedeu o conjunto de medalhas Pedro Ernesto no mesmo ano.

Área de pesquisa

Maurício de Almeida Abreu atuou na área da Geografia Humana, com ênfase na Geografia Urbana e Geografia Histórica, abordando os estudos da Geografia Histórica do Rio de Janeiro, Planejamento Urbano e Regional e Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Foi um dos mais importantes geógrafos e pesquisadores brasileiros nos estudos da cidade do Rio de Janeiro sobre a perspectiva da Geografia Histórica, que trouxe à análise geográfica a categoria do tempo, o que ampliou as possibilidades e diversificou as pesquisas na Geografia.


Obra recomendada

"Construindo uma geografia do passado: Rio de Janeiro, cidade portuária, século XVII". Nesse artigo, Maurício argumenta como fazer uma geografia do passado a partir das análises que fazemos no presente, sendo possível através de correções metodológicas. Assim, coloca três regras fundamentais para o estudo do passado na ciência geográfica: as categorias de análise da Geografia são universais, mas as variáveis que as operacionalizam não são; para compreender o passado é preciso investir em pesquisa do que já foi produzido e buscar fontes em acervos históricos; entender que as geografias do passado trabalham com fragmentos e vestígios da história. Destaque-se no artigo a definição do espaço como conjunto indissociável de sistemas de objetos e de sistemas de ações, segundo Milton Santos, o que proporciona melhor construção empírica para uma geografia do passado da cidade portuária do RJ no século XVII.

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