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Biografia
Possui formação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado em Geografia Física/Geomorfologia pela mesma Instituição, Doutorado em Geomorfologia/Geoecologia na Universidade Católica de Leuven/Bélgica e Pós-Doutorado em Geomorfologia na Universidade da Califórnia-Berkeley/Estados Unidos. Desde 1998 encontra-se vinculada à UFRJ como Professora Titular no Departamento de Geografia do Instituto de Geociências. Foi a responsável pela fundação do GEOHECO/Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos em 1992 e o coordena até os dias atuais.
Área de pesquisa:
As principais áreas de atuação são: Geomorfologia, Hidrologia, Geoecologia, Ordenamento e Gestão do Território. Possui como foco os processos de encostas e evolução da paisagem em tempo geológico recente e atual (Holoceno e Antropoceno); avaliação e zoneamento da suscetibilidade de terreno frente à hidro-erosão e movimentos gravitacionais de massa e inundação.
Obra Recomendada
"A interface florestal-urbana e os desastres naturais relacionados à água no Maciço da Tijuca: desafios ao planejamento urbano numa perspectiva sócio-ambiental" tem como foco as mudanças ambientais induzidas pela expansão das cidades sobre os sistemas montanhosos inseridas no domínio natural da Floresta Atlântica. A pesquisadora busca levar em consideração os problemas socioambientais relacionados aos desastres ambientais impulsionados por eventos extremos. O foco das problemáticas é destinado às atuais taxas de devastação da Floresta Atlântica no Maciço da Tijuca, buscando estudar os principais locais para aplicação de projetos de reflorestamento e conservação florestal.O grande diferencial da pesquisa é o pensamento da aplicabilidade dos projetos junto à população do entorno da floresta da Tijuca. Por meio de projetos integrados de urbanismo e reflorestamento/conservação, assim como o estabelecimento de zonas verdes, corredores ecológicos e faixas de amortecimento dos impactos diretos sobre o ecossistema, possibilitando a reabilitação da paisagem florestal-urbana. Dessa forma, permite a recuperação das funções ecológicas, hidrológicas , mecânicas e melhora as condições estruturais das encostas, diminuindo as zonas de vulnerabilidade do Maciço da Tijuca .